Sei que existe turismo cultural, gastronômico, de aventura, de experiência, etc… Sei também que a expectativa pelo post de Belo Horizonte está grande (né, Amanda?), mas tenho que dizer uma coisa: meu turismo em BH foi tão rico que foi uma mistura de todos os estilos acima.

Fiquei apenas quatro dias no Estado mais maravilhoso desse nosso Brasil varonil. Um dia fui para Inhotim (turismo cultural), outros dois fiquei em Tiradentes (gastronômico e de experiência) e no dia que sobrou, eu descansei no salão fazendo as unhas.

Nossa, Letícia! Você não conheceu nadinha de BH?

Nadinha durante o dia, minha gente. À noite eu vivenciei o verdadeiro “mar” de Minas (turismo cultural, gastronômico, de experiência and aventura). Aliás, os mineiros estão de parabéns, viu? Ô comida boa! Ô povo simpático*! Ô 200 bares por m²!

O primeiro barzinho que conheci foi o Bananeiras Bar. É muito bacana! Bem diferente dos bares de Brasília porque por fora parece casa de alguém. Aí você vai entrando (quase sorri pro garçom – que para mim era o dono da casa – e falei “Boa noite, com licença”), passa pela casa e o bar é como se fosse no quintal. A decoração é muito fofa também, adorei! Tirei foto só do petisco, acreditam? hahaha Era um bolinho de abóbora recheado com carne seca.

belo horizonte

O novo estilo de turismo continuou no dia seguinte, quando fomos ao Pimenta com cachaça (que eu cismava em chamar de Cachaça com Pimenta), onde comi o petisco chamado “UAI” ( e só não pedi mais uma porção por medo de sofrer bullying, já que é bem caprichada. Uma pequena observação: éramos 3 mulheres, pedimos 3 petiscos diferentes no decorrer da noite – não, não pedimos petisco individual – e pedir mais um “UAI” seria pura gula. Embora hoje eu me arrependa por não ter pedido mais um, no dia parecia ser o certo a se fazer. Veja a descrição do petisco e me diga se é exagero:

Costelinha suína desossada com bolinhos de canjiquinha recheados com queijo minas e molho picante agridoce. 

Nunca tinha comido canjiquinha e já achei delicioso. Daí chega um mineiro e inventa de fazer bolinho de canjiquinha e rechear com queijo. Aplausos de pé para você, Einstein da culinária!!

Último barzinho em Belzonte foi o Carlão – Rei do Churrasco. Foi lá que experimentei a cerveja Serramalte (amei!), enquanto comia pão de alho e pão de alho com tomate – não conhecia esse último! Muito bom!

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Serramalte
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pão de alho com tomate + pão de alho
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Churras para arrematar. Estávamos de dieta.
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Também experimentei a Bäcker. Primeira cerveja artesanal de Minas. Ganhou prêmio de melhor cerveja em 2013!

 

Será que a viagem foi boa? Outro costume mineiro maravilhoso: tem torresmo em tudo quanto é canto! ♥

Amei Minas Gerais e já quero voltar!

Camila, Mirelle e Rafa, obrigada pela companhia, roteiro, hospedagem e risadas sem fim!

 

*O mineiro é muito simpático mesmo, mas fila para entrar no banheiro não existe, né? História com base em fatos reais: estava eu aguardando a minha vez e finalmente o banheiro ficou desocupado. O problema é que chegou uma mulher do naaaaada e entrou na minha frente. Quando ela saiu, achei que seria a minha vez. Ledo engano! Uma outra mulher BROTOU do chão (nem vi ela passar! Só pode ter brotado!) e fiquei para trás de novo. Sou muito lenta? – pensei. Nessa hora, escutei a voz da sabedoria que me disse: “não espera não! Aqui ninguém respeita fila!” Obrigada, sábia mulher! Minha bexiga agradece!