Exatamente no dia 6 de julho eu falei sobre Wachau, uma região super bonita e romântica pertinho (1 hora) de Viena, se lembram? Terminei o post contando que eu teria que dividí-lo por ter muita coisa para escrever e também por estar gripada e, portanto, indisposta. O problema é que hoje já é dia 24 de julho e eu ainda não publiquei a segunda parte – Shame on me! Peço desculpas pela demora e digo que é por uma boa causa: estou com um projeto e tenho trabalhado muito nele. Em pouco tempo vocês saberão o que é. 🙂

Continuando nossa viagem para Wachau, de Langenlois seguimos para Dürstein-Loiben. No caminho tinha uns peixes no espeto. Sempre escutei que são muito saborosos, mas eram umas 11 horas da manhã quando vimos e eu não sou muito fã de peixe, então nem experimentei.

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Depois fomos a um Weingut (vinícola) bem famoso na região chamado Brustbauer. Um encanto!! Eles também têm quartos (poucos) e para fazer reserva tem que se hospedar lá por no mínimo duas noites. A nossa ideia inicial era dormir em uma vinícola, mas não conseguimos lugar e dormimos em Krems (outra cidade bem famosa!) Quem quiser ter este tipo de experiência, se programe porque tem que reservar algumas semanas antes para conseguir lugar!

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Para comer, pedimos um Schmalzbrot:

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A primeira vez que comi, Schatz não quis me contar o que era porque sabia que ia afetar meu psicológico. Só depois que eu amei e quis divir um segundo que ele me contou o que era: gordura de porco. Pega a gordura e passa no pão. Simples assim. Eu já comi um Schamalzbrot com um pouquinho de bacon e cebola. EIN TRAUM (UM SONHO)! – aliás, isso me lembra que um dia eu vi escrito em uma blusa: “A fruta que eu mais gosto é bacon”. Só posso concordar com o gênio que inventou isso!

Ah, todo lugar em Wachau tem Marillen (damasco). Bebida de damasco, knödel de damasco (todo mundo fala que é maravilhoso! Para quem não sabe/se lembra, Knödel é isto aqui)! Para beber, pedimos o vinho da casa. Eu gosto mais de vinho tinto e a especialidade da região é vinho branco, mas mesmo assim achei uma delícia. Também pedimos uma bebida de damasco com vinho branco. Esta última eu não gostei muito porque não sou muito fã de damasco também. Nem pêssego, nem ameixa, “e qualquer outra. Ô menininha enjoada para comer fruta” – minha mãe acrescentaria.

Depois de visitarmos a vinícola Brustbauer, fomos dar uma voltinha em Dürnstein. Algumas fotos:

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 Vocês estão percebendo que a graça de Wachau é visitar várias e várias vinícolas experimentando os vinhos que as próprias casas fazem e conhecer as cidades bem pequenas, porém charmosas, né? Tem como fazer o trajeto de bicicleta, mas não se preocupem: cada um faz no seu ritmo. Não é um grupo de turista previamente formado não. As pessoas pegam (ou alugam) suas bicicletas e vão de cidade em cidade com seus amigos visitando, comendo e bebendo. Deve ser muito bom! Vontade eu tenho de sobra, só não me perguntem como está o meu preparo físico.

Adorei a região. Aprovadíssima!

Beijos, queridos!